Uma equipa de arqueólogos espanhóis, dirigida pela arqueóloga Rosa María Lamuela-Raventós, da Universidade de Barcelona,
descobriu vestígios de três vinhos diferentes: vinho tinto, de vinho branco e de «shedeh», uma variedade mais elaborada e doce de vinho tinto,
em três ânforas: uma junto à cabeça do faraó, orientada para oeste, que continha vinho tinto, outra colocada do lado direito do corpo, orientada para sul, com «shedeh», e a terceira aos pés, orientada para leste, com vinho branco,
encontradas na câmara funerária do faraó egípcio Tutankamon, indica um estudo ontem divulgado pela revista Journal of Archaeological Science
.
Estes estudos premitem concluir que os egípcios elaboraram vinho branco 1.500 anos antes do que se julgava.
A videira era extensamente cultivada no antigo Egipto, sendo o vinho consumido pelas classes mais privilegiadas, nas refeições e nas festas, e oferecido nos rituais funerários e nas cerimónias de oferenda aos deuses nos templos.
Os melhores vinhos provinham do delta do Nilo e dos oásis do oeste, e a mitologia egípcia associava a cor do vinho tinto à do Nilo durante a sua cheia anual.
Saudações Vinícolas
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